Ajustes do corpo à arquitetura

Ligeiro desconforto e desamparo infinito





O momento é de mudanças estruturais, sejam elas referentes às formas de habitar a cidade, a casa, a nós mesmos ou ao outro. Mesmo que diante de espaços que nos são familiares, somos levados a repensar formas, relações e costumes. ⁣⁣

Ao pensar, criar, viver dentro de casa, nos damos conta de que a fronteira entre público e doméstico talvez nunca tenha sido tão clara, ao passo que os limites entre profissional e pessoal nunca estiveram tão emaranhados. Uma arquitetura livre de delimitações está muito mais presente em nossa experiência diária e pode, quem sabe, proporcionar um novo tipo de mundo interior. ⁣⁣


Como a impossibilidade de uso do espaço público vêm alterando as maneiras de habitar o espaço doméstico? O que do coletivo foi incorporado pelo individual? De que forma estamos ressignificando o espaço privado para que ele possa “suprir” o uso da cidade? Ao adentrar virtualmente o escritório, quarto ou sala de um interlocutor, estaríamos testemunhando a transformação deste ambiente até então privativo em algo de mais público? Seriam as fronteiras entre isso ou aquilo agora intermediadas pela tela?⁣⁣


Essas foram questões apresentadas a um grupo de arquitetos, artistas e designers como ponto de partida para esta ação; O convite tem como intuito instigar ensaios livres sobre as dinâmicas que redesenham, dia após dia, o nosso mundo-corpo-casa⁣.⁣


Confira os trabalhos:

Terra Incógnita
Marc do Nascimento

@marc_do_nascimento

workingathomewithkids
Stephanie Davidson
@davidsonrafailidis

Post pandemic real state
Ottavio Paponetti
@public_lsd

Vasilhame, grupo ou conjunto de vasilhas
Rodrigo Barja
@_barja

Mapotecas
Bruna Canepa
@brunacanepa



© Duto
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